domingo, 25 de dezembro de 2011

Omino de Plagia

Nesse circo fatídico, nas cenas ou nos teatros da vida
Nessa mesma hora em que o coração vai a mil
Te dirás apenas que é a essência única em apenas você vivenciar esse acaso,
Te faz rir da sua mistica, do livre arbítrio em dose dupla

Homem de palha, homem do riso, homem triste, por hora alegre,
Para que não faça uma saliência vista ali de perto,
Preferir ouvir os aplausos das suas variadas e grotescas habilidades
A maquiagem ali revelada a sua face oculta

Os adereços, o seu charme, sua lágrima
Pelega  o caos revelando sua verdadeira aparência
Lá está a pura verdade, o mito ensaiado para mais uma exibição
Das tuas lindas botas vermelhas por vezes aveludadas,
Sustentando assim o Ser vil alienado.

Para muitos só te ver em literatura de Pavor e horror
As crianças agora choram...
Nossa que contrastes, pois ali qualquer ajuda será bem vinda
O símbolo do "bem" contrastando com o do "mal"

Essa variação é sensivelmente habilidosa?
Alguém percebe essa veracidade na palhaçada?

Gargalhadas...

Autor: Alci Resende
Data: 25/12/2011
Natal

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Perfume

Cheiro de lixo, esgoto a céu aberto,
Evite ficar no mesmo espaço,
A distância faz o certo,

O doce é saber,
Que o teu ódio tem um nome
Essencial a uma Quimera
Muito Prazer, me chamo:

"Perfume da primavera"


Autor: Alci Resende
Data: 01/12/2011

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Manipulação

O fator medo de enfrentar o acaso,
Só te destrói, e desordenadamente faz com que,
O teu impeto acelere e sua decência padeça,
O Corpo e a alma agora foi ao espaço, ao ataque!

Depois de palavrando sentenças incoerentes,
Sentido que na pior das hipnoses estava ali sua covardia.
Ordenar só te faz bem, Egoismo totalitário, Burrice!
Assim mutilando, e rasgando as metas cotidianas de uma geração,

Vê que nessa real vida viril e intensa
Te aprisiona dentro de teu "eu"
Com suas próprias correntes,
E diante dos teus olhos, verás seus criados,
seu povo tripudiado, e infeliz.

Há graça nisso?

Faz-se necessariamente, sentir-se um Salafrário
Sentir o sangue pulsar com veemência em sua veia,
É na dor e na consideração aos que a ti obedece,
Que te provoca viver constantemente em espasmos,

Como explosão de energia, emoção, estresse, ansiedade
Isso o consome diariamente devido ao seu nervosismo
Diante de suas agreções, o mesmo se espanta incrivelmente
É difícil de entender como muitas das vezes há sobriedade neste ser.

Vivendo a mecer de um atentado, a si próprio,
Pura e vaidosa seria achar que tudo isso te daria sucesso,
Te daria sossego, pobre homem, até ele mesmo sabes,
Que o fim anda ao lado das suas ilusões maliciosas,

Perante a esse fato, cuidados deveram ser tomados
A gana do mundo, e a visão de maior que nunca,
Pode se apagar numa fração de milésimos
Manipule sua mente em tentar salvar vidas

Atormente seus anseios de maneira que façam
Pessoas felizes, Cuide-se.

Autor: Alci Resende
Data: 01/12/2011