segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Casa de Oração

É mais velha do que nunca,
Feita de ouro ou de pedra,
No engenho ou na República
A arte da província até as trevas.

A santa sala, palácios, e templos
De comunhões fortunas e de bens,
Isso só ilustra
Uma vida Artificial

Veremos até onde vai
A sua pobreza invisível
em qualquer parte do planeta
Segue "o povo" que assim os destrai

Presas na sua teia de idéias
Presas na sua teia de incertezas
Frieza para quem os engana
Aos pobres seres injustiçados

Um talento vil, a ser estudado,
Daqueles que os fala a frente,
A maneira como colocam as palavras
O jeito que os ilude e acalenta sua dor

Parte de suas barbares e moléstias
São escondidas em baixo dos olhos
De quem os engana, oh Céus
Por debaixo desse tapete celestial

Vos digo:
Harmoniosa seria se sentir a par disso tudo,
Dessa arrogância, e não ouvir aos que não os adentram em doutrina sábia,
Dessa crônica, desse ópio, para muitos uma vitória,
Ao contrário desses insanos que o solo hipócrita ha de engolir.

Aos pensamentos e diante disso
Meus irmãos, atesto que é preferível,
Ir a casa de encontros com amigos,
Discutir idéias, falar de projetos e afins,
Os amigos constroem templos

Entender essa luz, de maneira que não nos engula,
De maneira que façam-nos pensar,
Sem discursos fajutos, discursos já pre estabelecidos,
Sem punir a minha moral, sem trancar a minha liberdade

Entender essa vida... Na busca pelas incertezas,
Fazendo o bem sempre!
Harmonizando-se com a natureza,
Vou ao Bar também, Amém.

Autor: Alci Resende
Data: 28/11/2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário